A Tailândia, antigamente
conhecida como Sião, é um reino localizado no centro da península da Indochina.
Banhada pelo mar de Andamão, entre templos, florestas luxuriantes e praias paradisíacas,
é uma explosão de natureza, cores e tradições. Aqui, todos os cantinhos são
especiais, quer pelos templos que existem em qualquer esquina, o cheiro a
comida, as praias de corais, o pad thai, a manga e ananás mais saborosos de
todo o sempre, o caos da cidade…
Chegamos a Banguecoque, a Cidade
dos Anjos, às 11h00 de uma manhã assustadoramente quente (como todas as manhãs
de Inverno na Tailândia) e rápido nos alojamos no Avani Atrium Banguecoque, um
hotel moderno na periferia da cidade.
O que fazer?
Banguecoque está repleta de
templos e locais de culto fascinante. Os mais importantes localizam-se nas
margens do rio Chao Praya.
Assim que conseguimos, começamos
a explorar a cidade. O primeiro local que visitamos foi o Templo de Wat Pho,
também conhecido por Templo do Buda Reclinado pois é lá que fica a grande
estátua do Buda com 46 m de comprimento e 15 m de altura, toda folheada a ouro.
Para entrar neste templo, como em praticamente todos os outros existem regras
que devem ser respeitadas no que toca ao vestuário, por isso antes de entrarem
pesquisem bem todas as recomendações.
Seguimos caminho rumo ao Loha
Prasat, um templo com uma estrutura que oscila entre a típica tailandesa e a
medieval. É o único templo deste género que permanece em pé, embora tenham
existido outros idênticos no Sri Lanka e na Índia. Graças às suas torres que
terminam em 37 agulhas negras, ganhou a alcunha de castelo. Mas, na realidade
essas agulhas representam as 37 virtudes que conduzem ao caminho da
“iluminação” budista.
No dia seguinte aventura-mo-nos no
maior complexo de templos existente na cidade, o Grand Palace de Banguecoque.
Este templo é o coração do reino tailandês e foi, durante muito tempo, a
principal residência do Rei. Aqui encontra-se o Buda de Esmeralda um Buda tão
especial que apenas o Rei pode tocar-lhe. O que o torna tão fascinante não é o
seu tamanho, uma vez que apenas mede 45 cm de altura, mas sim o facto de ter
sido esculpido a partir de uma única pedra de esmeralda. O buda troca de manto
3 vezes por ano, no momento da nossa viagem vestia um de ouro e diamantes!
No último dia
da nossa estadia em Banguecoque, visitamos o templo mais antigo da cidade – o
Wat Arun – que fica na margem esquerda do rio Chao Praya. Este é também
conhecido por Templo do Amanhecer, uma vez que na época em que foi edificado,
antes da construção dos arranha-céus, era o edifício mais alto da cidade e por
isso. O primeiro a ser tocado pelos raios de sol da manhã.
Tour aos mercados
No nosso último dia ainda fizemos
uma tour pelos mercados de Banguecoque. Esta viagem demora meio-dia e podem
visitar o Mercado Flutuante Damnoen Saduak e o Mercado do Comboio de Mae Klong,
ambos localizados a mais de 100 km do centro de Banguecoque.
A primeira paragem foi no Mercado
do Comboio. Este é um local muito peculiar uma vez que o comboio passa
literalmente no meio de marcado, e por isso, durante as suas 8 passagens
diárias, os vendedores recolhem os produtos e afastam-nos da via férrea e depois
voltam à normalidade. A verdade, é que o mercado já existia antes de o comboio
passar por este local, e em modo de protesto, os vendedores recusaram-se a sair
até hoje. Aqui, podem encontrar de tudo um pouco à venda, desde legumes, peixe,
carne, frutos exóticos, rãs…!
De seguida rumamos ao Mercado
Flutuante, onde os canais se vestem com as cores do arco-íris com tantas frutas
e souvenirs de cores vivas e brilhantes. Aqui é possível navegar pelos postos
de venda/barcos que flutuam nos canais. A tour conta ainda com uma visita à
“cidade”, que é bem diferente do luxo de Banguecoque…
Para mim, as cidades são
conhecidas a pé, e é ao perder-mo-nos nas ruas que ficamos a conhecer a cultura
de um povo. Em Banguecoque, as ruas mais pobres e caóticas contrastam com os
hotéis luxuosos e calmos. Na Khao San Road, por exemplo vive-se uma confusão
completa. Aqui podem encontrar lojas que vendem todo o tipo de coisas (e podem
regatear os preços!), mas também os melhores sumos de fruta que já bebi e
deliciosos pad thais!
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